Janeiro/2021
A equoterapia é um método terapêutico certificado pelo Conselho Federal de Medicina que beneficia principalmente pessoas com deficiência, tendo em vista as contribuições aos aspectos físico-motor, social e emocional de seus praticantes. Existem, hoje, aproximadamente, 260 centros de equoterapia no Brasil, e o Rio Grande do Sul é um dos estados brasileiros com mais alta quantidade de adeptos.
A partir de documentos oficiais, jornais e revistas, e com base nos pressupostos teóricos de Norbert Elias, Ester Liberato Pereira, professora da Universidade Estadual de Montes Claros, Giandra Anceski Bataglion, doutoranda da UFRGS, e Janice Zarpellon Mazo, professora da UFRGS, buscaram compreender as figurações da equoterapia naquele estado entre 1970 e 2000.
No artigo Equoterapia, saúde e esporte: figurações da prática no Rio Grande do Sul, 1970-2000, publicado na revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos (v. 27, n.3, jul./set. 2020), as autoras contam que, até a década de 1990, o cavalo atuava como meio de transporte, trabalho, lazer e na prática esportiva, mas desde então, quando ocorreram as primeiras iniciativas de se contar com a participação do cavalo em um ambiente terapêutico no estado, a atividade tem uma relação histórica com o hipismo, envolvendo entidades que congregam militares e civis.
Leia em HCS-Manguinhos:
Equoterapia, saúde e esporte: figurações da prática no Rio Grande do Sul, 1970-2000, artigo de Ester Liberato Pereira, Giandra Anceski Bataglion e Janice Zarpellon Mazo (v. 27, n.3, jul./set. 2020)