Artigo analisa embates científicos e morais sobre maternidade e parto no Boletim da LBA de 1945 a 1964

Fevereiro/2019

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Em meados do século XX, o Brasil vivia uma acelerada modernização, e práticas e costumes considerados arcaicos foram perdendo espaço. A figura tradicional da parteira foi preterida socialmente pelos médicos.

No artigo A “maternidade moderna” e a medicalização do parto nas páginas do Boletim da Legião Brasileira de Assistência, 1945-1964, publicado em HCS-Manguinhos (v.25, n.4, out./dez. 2018), Bruno Sanches Mariante da Silva, doutorando da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp/Assis, reflete sobre a atuação da LBA, uma das maiores instituições de assistência social do período, na propagação do novo ideário da maternidade moderna, mesmo sob fortes relutâncias.

O historiador se debruçou sobre documentos e referências bibliográficas e analisou os embates científicos e morais sobre maternidade e parto publicados no veículo oficial da instituição. Ele aponta a paulatina desqualificação do conhecimento tradicional e popular, especialmente representado pelas parteiras e comadres, e a exaltação do discurso médico, um elogio à ciência moderna como sintoma do desenvolvimento e progresso na área da saúde. Foram analisados 77 exemplares do Boletim da LBA.

Leia em HCS-Manguinhos:

A “maternidade moderna” e a medicalização do parto nas páginas do Boletim da Legião Brasileira de Assistência, 1945-1964, artigo de Bruno Sanches Mariante da Silva (v.25, n.4, out./dez. 2018)

Como citar este post:

Artigo analisa embates científicos e morais sobre maternidade e parto no Boletim da LBA de 1945 a 1964, Blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Publicado em 15 de fevereiro de 2019. Acesso em 15 de fevereiro de 2019. Disponível em www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/artigo-analisa-embates-cientificos-e-morais-sobre-maternidade-e-parto-no-boletim-da-lba-de-1945-a-1964