Risco, exposição e vulnerabilidade: uma combinação desastrosa

22 de março/2022

Marina Lemle | Blog de HCS-Manguinhos

Deslizamento no Morro da Oficina, Petrópolis, 16 de fevereiro de 2022. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Há pouco mais de um mês, e novamente há dois dias, a cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, viveu mais uma tragédia comparável àquela que onze anos antes atingira também outras duas cidades serranas – Teresópolis e Friburgo. Em janeiro de 2011, uma chuva fortíssima madrugada adentro causou deslizamentos e enchentes que mataram quase mil pessoas nas três cidades e deixaram milhares de desabrigados. Agora, só em Petrópolis já são quase 240 mortos confirmados após dois fortes temporais.

As cruzes colocadas na praça em Petrópolis em memória aos mortos de 15 de fevereiro foram levadas por nova enchete em 20 de março. Reprodução de vídeo na internet.

Por que estas “tragédias anunciadas” acontecem de novo e de novo? O que fazer para evitá-las? Para discutir os desastres do ponto de vista da história, e mais especificamente da história ambiental, convidamos Jó Klanovicz, professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado de Santa Catarina (PPGH/Udesc) e professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Comunitário da Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná (PPGDC/Unicentro). 

Jó Klanovicz

“Desastres são qualificados como desastres quando é possível perceber combinações e associações entre riscos, exposições e vulnerabilidades, que são várias e lococêntricas”, explica o professor nesta entrevista ao Blog de HCS-Manguinhos. 

Não é a primeira vez que convidamos Klanovicz para falar sobre desastres ambientais – a outra vez foi em 2015, após o rompimento da barragem de Mariana, MG, que resultou em 19 mortos e uma contaminação gravíssima do Rio Doce por rejeitos tóxicos da mineração, que atingiu até o mar no Espírito Santo, afetando toda a vida no caminho e no entorno. A tragédia de Brumadinho, MG, que em 2019 matou 272 pessoas, era, naquele momento, “apenas” mais um “risco anunciado” da exploração mineral. 

Nesta entrevista, Klanovicz discute a história das nossas relações com eventos extremos e como se constrói uma sociedade resiliente, aprendendo com a história dos desastres. E enfatiza: “A história ambiental é um empreendimento de compromisso com a ética ambiental.”

Como a história lida com a multiplicidade de fatores envolvidos em desastres como o de Petrópolis, que chamamos de “tragédia anunciada”? Que fatores são esses?

Em sentido amplo, arrisco dizer que a história tem lidado com fatores que influenciam desastres de diferentes maneiras, várias abordagens e com linguagens, protocolos e desafios teórico-metodológicos multifacetados no tempo e no espaço. O que observar, quando observar, que fontes a serem utilizadas para a interpretação de um dado fenômeno que possa vir a ser qualificado como desastre e em que medida é possível estabelecer o diálogo e criar um eco para essas leituras são algumas das questões que são levantadas quando falamos da leitura da história sobre fatores que contribuem para a construção da história dos desastres.

Entre o global e local, histórias sociais, culturais, econômicas, urbanas, ambientais ou da tecnologia vão criar suas próprias perguntas, chegando por caminhos diferentes a resultados diversos. Entre as muitas formas de lidar com o tema, acredito, contudo, que há um consenso sobre pelo menos três fatores que são ‘farejados’ pela pesquisa histórica sobre desastres: o primeiro é o risco, no sentido de probabilidade de determinado grupo social, ou região ou situação de ser atingido, ou gerar desastres. O risco pode ter dimensões naturais (como terremotos, tsunamis, secas), biológicas (por exemplo, pandemias), tecnológicas ou societais (em torno de conflitos ou tensões). O segundo é a exposição aos riscos e o terceiro diz respeito a um conjunto de vulnerabilidades. Desastres são qualificados como desastres quando é possível perceber combinações/associações entre riscos, exposições e vulnerabilidades, que são várias e lococêntricas.

Analisar essas combinações, que têm muitas formas, desenha um espaço imenso para pesquisas complexas, e uma ótima oportunidade para que a história possa contribuir com outros campos de conhecimento sobre o tema. É claro que a história não tem a capacidade de responder a problemas no local em que eles acontecem; afinal, essas ações, ligadas a sistemas como o de defesa civil, são responsivas, precisam dar vazão a uma série de procedimentos que devem ser rápidos, objetivos, imediatos. Mas a história oportuniza, no médio prazo, a coleta, o trabalho contextual e conceitual das experiências, das vivências de grupos atingidos; ela permite nomear responsabilidades, agentes desastrosos (humanos e não humanos), vítimas, por geração, por situação, por relações de poder assimétricas, por gênero, por raça, por classe, por etnia, enfim, por um conjunto muito amplo de categorias.

Ao tecer pesquisas históricas considerando a inter-relação dos três fatores (risco, exposição, vulnerabilidade) e suas composições, combinações, assimetrias, a história pode contribuir, também, para discutir o risco, a exposição e a vulnerabilidade como experiências históricas. Como experiências historicamente situadas, a história gera incômodos necessários para a reflexão em torno de desastres. No caso do Brasil, como temos demonstrado em diferentes pesquisas, os eventos extremos como o de Petrópolis, que geram expressões como a da questão em foco, ou seja, da “tragédia anunciada”, mostram a presença de continuidades sempre aparentes (regiões atingidas ou são aquelas menos favorecidas ou mais desigualmente distribuídas), mas também singularidades que escapam aos conceitos tão generalistas como os de ‘vítima’ (que igualam condições sociais, gênero, classe, raça). O desastre como experiência, também, mostra que o que acontece está na junção, no encontro entre uma dimensão profundamente humana e outra natural. Nesse sentido, historiar eventos como esse serve para dizer que os conceitos e as formas de lidar com desastres mudam no tempo, assim como indicadores e fontes.

Por outro lado, a associação de fenômenos ligados às mudanças climáticas globais e o desinvestimento ou, no mínimo, a desatenção em relação a como mitigar problemas ligados a desastres, têm fornecido dados cada vez mais instigantes para lidar com a história das nossas relações com eventos extremos. O aquecimento tem gerado mudanças profundas em termos não só de temperaturas de oceanos, com reflexos para outros cantinhos da vida, mas que são traduzidos em uma quantidade cada vez maior de chuvas de convecção, arenização de áreas de agricultura; o uso desenfreado de água em monoculturas tem, digamos assim, “sequestrado” água de reservatórios que teriam outras finalidades… nesse sentido, as transformações de larga escala global têm tido reflexos os mais variados e complicados para o mundo local, especialmente em um país em que o urbano reflete profundas desigualdades de acesso a bens naturais, a recursos, e onde a urbanização também reflete essas assimetrias.

O próprio prenúncio da tragédia já indicaria que um “desastre natural” seria na verdade um “desastre socioambiental”? História ambiental é história socioambiental? 

Gerrit Schenck (2007) é um historiador de desastres que tem prestado atenção na história do conhecimento sobre desastres. Depois da Segunda Guerra Mundial, o contexto de reconstrução da Europa e a euforia estadunidense de uma recuperação econômica sem precedentes oportunizaram o desenvolvimento de um campo de conhecimento que veio se estruturando até os anos 1980 com o nome de Estudos de Risco. Foi um processo de construção bastante intenso que reuniu diferentes perspectivas e campos disciplinares de conhecimento, com o objetivo de ao mesmo tempo fomentar a reflexão em torno de eventos extremos, como também de promover a transferência de conhecimentos para outras esferas, especialmente as de tomada de decisão. É importante notar que a própria defesa civil, em sentido mundial, foi se estruturando no pós-guerra, especialmente com caráter reativo às catástrofes. Com isso, o fato é que uma agenda de pesquisa bastante complexa foi sendo construída.

Paulatinamente, o cuidado com definições precisas e com uma cada vez mais instigante reflexão sobre eventos foi sendo constituída, e na medida em que preocupações com governança, formação de órgãos de resposta a eventos, bem como eventos desastrosos muito complicados foram chamando atenção da opinião pública, especialmente desde o final do século XX, em meio às tensões da Guerra Fria, mas também em meio à ecologização global da política, desastres passaram a ser olhados de uma maneira mais sofisticada.

Noções como a de vulnerabilidade, historicizadas, passaram a permitir refletir desastres naturais como sendo socioambientais, na medida em que a maioria dos eventos desastrosos que julgamos ‘naturais’ não o são sequer no sentido de serem aceitáveis, como observava ainda nos anos 1980, Oliver-Smith. Nesse momento, o cenário de leitura que há em torno de desastres apresenta dois pólos: um primeiro, mais comum que aparece diariamente, diz respeito a uma perspectiva neopositivista em torno dos desastres. São os números de vítimas, a amostragem dos estragos, o cálculo e a probabilidade do risco, a busca por explicações geológicas (no caso de deslizamentos), mas também climáticas ou biológicas de um dado evento. Por outro lado, a História ambiental, que se alia, claro, desses dados os os discute, mostra-se com uma perspectiva mais construtivista, que presta atenção na percepção e na interpretação dos perigos, dos riscos, dos desastres, o trato cultural sobre eles e seus efeitos no tempo.

Shenck observa, assim, que desastres ‘naturais’ foram um tópico importante para áreas de conhecimento como a geografia antes da Segunda Guerra Mundial, e que ele foi, depois, apropriado por diferentes ciências sociais, com novas questões contra o pano de fundo do conhecimento local e da percepção de riscos. Os interesses de pesquisa mudaram em consequência desse avanço, de tal maneira que probabilidade de risco, causas biológicas ou climáticas, precisam agora ser aproximadas às interpretações dos perigos, do risco, e das relações que são estabelecidas entre esses pontos ao longo do tempo.

Desde a virada do século XX para o XXI, e mais especialmente na última década, a história que trabalha com desastres tem sido chamada ao debate mais amplo sobre ‘teoria dos desastres’. Ela avança as reflexões dos estudos de risco, incorporando o desafio de criar convergências interpretativas de múltiplos fatores em face do que vou chamar de megacategoria do Antropoceno, que envolve a mudança climática global. Assim, essa teoria do desastre passou a ter de lidar com os papéis das condições naturais em eventos históricos com o uso cada vez maior de fontes não documentais para sua interpretação – DNA, dendrocronologia, gelo – e todo o desafio teórico-metodológico de ligar o natural e o social; o desafio de mexer com big data e o desafio de ter de lidar com a soberania conceitual que se estabelece, nesse momento, no marco explicativo dos desastres, que enfatiza a importância das noções de resiliência e adaptação. Em certa medida, isso se encontra, socioambientalmente, com a ideia de desastres como catalisadores para a construção e a transformação de instituições, de cidades, de estruturas sociopolíticas, também abrindo a possibilidade de respostas criativas e produtivas em torno desses fenômenos, inclusive com a profissionalização de segmentos da sociedade para lidar com eles.

Em relação à história ambiental, é preciso dizer que todo campo de conhecimento move-se em grande velocidade e, com ela, que tem quase 50 anos de existência, não é diferente. Em obra recentemente organizada por Ted Steinberg e Mark Hersey, em 2019, pontua-se muito bem esse empreendimento historiográfico. Num esforço de construir uma “distinção” da história ambiental frente a outros campos, afirma-se que é uma história escrita de diversas maneiras, que tem um sujeito bem determinado, qual seja, a natureza, mas aí englobando ecossistemas, o mundo mais que humano em torno de nós, há uma variedade de métodos e um conjunto de preocupações, e uma história da história ambiental que mostra que, num primeiro momento de institucionalização, ela estava grandemente voltada às ideias – aos esforços de sociedades, grupos e indivíduos em captar o mundo fora de nós. Essa história ambiental nivelar foi construída especialmente por autores como Donald Worster, desde os anos 1970. Mas é importante considerar que, daí para frente, falar de história ambiental (especialmente quando estamos pensando em uma história ambiental dos desastres) é falar de uma história que presta atenção no poder: faz perguntas aos sistemas social, político, econômico por meio dos quais sociedades tecem suas relações com o mundo mais que humano, tentando dominá-lo, extingui-lo, modificá-lo ou mantê-lo. Em terceiro lugar, esse esforço de compreensão da relação entre humanos e não humanos no passado é um empreendimento teórico-metodológico complicado, com uma quantidade muito grande de diferentes escalas. Por fim, a história ambiental é um empreendimento de compromisso com a ética ambiental. Uma história ambiental, nesse sentido, será sempre uma história socioambiental.

Criado em 1847, o laudêmio, conhecido como ‘taxa do príncipe’, existe até hoje: em cada transação de terra feita no Centro de Petrópolis e outros bairros mais valorizados da cidade imperial é cobrado um percentual de 2,5%, repassado aos herdeiros de Dom Pedro II. Poderia traçar um paralelo histórico dessa e outras taxas pagas por cidadãos ao longo da história e o uso que se fez e se faz delas?

Do ponto de vista de desastres, a crítica sobre aforamentos, laudêmios e outros recolhimentos enfitêuticos sempre é oportuna, especialmente porque se espera que haja um reinvestimento de qualquer tipo de contribuição no bem estar dos lugares em que se vive. Quando eventos extremos acontecem e, de maneira repentina, as rotinas diárias são destruídas, o status quo é abalado, viver o presente e alimentar expectativas de futuro passa por uma série de críticas, a começar por gastos que não se vê retornarem aos lugares. O problema dos laudêmios é que se sabe para quem e onde são recolhidos, mas não há uma finalidade específica para tal recolhimento. A situação fica mais preocupante porque, em caso de laudêmio, não é um imposto. Não tenho conhecimento sobre o tema específico desses recolhimentos. Mas, do ponto de vista de desastres, é importante dizer que diferentes países, especialmente nas escalas locais, têm debatido com seriedade a criação ou não, as vantagens e desvantagens de estabelecer taxas para o alívio ou mitigação de desastres de qualquer natureza. Em algumas regiões dos EUA, por exemplo, o debate sobre essas taxas representa importante assunto no que diz respeito ao desenvolvimento comunitário, já que a ordem do dia é construir cidades mais adaptadas e mais resilientes à mudança climática e aos possíveis efeitos deletérios do ponto de vista econômico, social, político. Taxar populações para construir um fundo que trabalhe com o alívio de desastres também representa importante desafio para a relação entre público e privado e, especialmente, demonstra que as agendas políticas ligadas à gestão de cidades demandam, cada vez mais, um preparo com a dimensão ecológica da política. Há dados internacionais que mostram que, cada vez mais, as consequências de desastres são mais severas em países pequenos ou pobres, ou em regiões pobres e menos preparadas dos países ricos. Assim, é importante construir agendas de prevenção e mitigação em nível local para dar conta dessa destruição, porque as consequências atingem invariavelmente todos os setores de um dado lugar.

O que se aprende, de novo, disso tudo?

Penso que, como sociedade, sabemos bem dos riscos e vulnerabilidades de cada evento extremo. Contudo, quando se insere na balança a desigualdade social, a escolha por cidades insustentáveis e segregadas – uma escolha histórica -, e outros elementos como a falta de opções de mobilidade, falta de emprego, problemas mais profundos, as combinações para o desastre são complexas e a cada ano estabelecem novos e novos casos.

Acredito que a história pode contribuir, ao pensar desastres, com a criação de uma espécie de ‘banco de narrativas e vivências, escolhas e decisões com/sobre desastres’, que permita que as sociedades possam dialogar com o que podemos considerar como riscos, comparativamente falando. Discutir o tema dos desastres do ponto de vista histórico implica questionar e observar as narrativas neopositivistas (usando o termo que Schenck propõe), mas especialmente as alternativas criativas, os saberes locais, as soluções que escapam às regras estabelecidas, para pensar como se constrói uma sociedade resiliente. A resiliência também é, assim, uma experiência histórica. Aprendemos isso quando pensamos os desastres de maneira histórica. Outro aprendizado é que há permanências que são climáticas, que são biológicas, que vão e vem na história das relações entre populações humanas, riscos, vulnerabilidades. São as “tragédias anunciadas”, que tecnicamente são verificadas, tecnocraticamente são registradas, mas que não necessariamente dialogam com os problemas que não são técnicos, especialmente com a desigualdade social, com a distribuição assimétrica do acesso a bens ambientais, com o racismo ambiental. As reações a desastres são sempre técnicas, porque precisam ser rápidas e com linguagem e práticas concretas; contudo, as medidas paliativas não serão suficientes se os problemas mais profundos, ou melhor, as escolhas sobre como urbanizar cidades no país ou como produzir energia não forem expostas de maneira mais radical. E essa exposição radical implica em trabalharmos profundamente com as experiências do vivido.

Aprendemos, nesse sentido, que trabalhar com desastres significa trabalhar com um conjunto cada vez maior de fontes, desde as fontes ‘vivas’, os relatos, passando pelas fontes escritas que não são apenas as oficiais, mas também as de outros setores. Virgínia Acosta, por exemplo, trabalha com a importância de relatos escritos como ex-votos, que mostram como as pessoas, ao se relacionar com o divino, tratam ou elaboram traumas ou retomadas de vida depois de eventos, com importantes indícios para a leitura das práticas em torno deles. Acosta também observa a necessidade de construirmos os estudos dos desastres cada vez mais a partir da comparação de sociedades e grupos, como são atingidos e como respondem a eventos.

Como citar este post: 

Risco, exposição e vulnerabilidade: uma combinação desastrosa. Entrevista de Jó Klanovicz a Marina Lemle. Blog de HCS-Manguinhos. Publicada em 22 de março de 2022. Disponível em http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/risco-exposicao-e-vulnerabilidade-uma-combinacao-desastrosa/

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Leia na revista HCS-Manguinhos:

KLANOVICZ, Jó. Toxicidade e produção de maçãs no sul do Brasil. Mar 2010, vol.17, no.1

DRUMMOND, José Augusto. Investimentos privados, impactos ambientais e qualidade de vida num empreendimento mineral amazônico: o caso da mina de manganês de Serra do Navio (Amapá). 2000, vol.6

MAIA, Andréa Casa Nova. Outro inferno de Dante numa mina de ouro na época de Vargas: Nova Lima, Minas Gerais. 2014, vol.21, n.4

ALVES, Débora Bendocchi. Ernst Hasenclever em Gongo-Soco: exploração inglesa nas minas de ouro em Minas Gerais no século XIX.  v. 21, n. 1, Mar.  2014

FISCHER, Georg. Minério de ferro, geologia econômica e redes de expertsentre Wisconsin e Minas Gerais, 1881-1914. 2014, vol.21, n.1

VARELA, Alex Gonçalves. Um manuscrito inédito do naturalista Manuel Ferreira da Câmara: “nota sobre a extração das minas do Principado da Transilvânia” (1796). 2010, vol.17, n.1

SILVA, Clarete Paranhos da  and  LOPES, Maria Margaret. O ouro sob as Luzes: a ‘arte’ de minerar no discurso do naturalista João da Silva Feijó (1760-1824). 2004, vol.11, n.3

SILVA, Clarete Paranhos da. Êh minas… Êh Minas… As atividades geocientíficas no Brasil colonial: um estudo da obra mineralógica de José Vieira Couto (transição dos séculos XVIII para o XIX). 1998, vol.5, n.1