Maio/2020
Sandra Caponi *
Analisar o desenvolvimento das estratégias de controle da epidemia que se sucederam no Estado de Santa Catarina, desde a aparição dos primeiros casos até 17 de maio, parece situar-nos perante um triste experimento populacional sobre a eficácia da quarentena. Triste, porque as medidas de isolamento social adotadas muito rapidamente pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de Florianópolis, que foram inicialmente muito bem sucedidas e que contaram com o compromisso da população, rapidamente tiveram que lidar com interferências do presidente e enfrentar uma verdadeira batalha silenciosa empreendida pelos empresários locais alinhados com a posição de Bolsonaro.
No dia 3 de março, a Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina elaborou a primeira Nota Técnica referida a Covid-19 sobre notificação, coleta e definição de orientações para casos suspeitos da doença (1). Alguns dias mais tarde, no dia 17 de março o governador do Estado de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), e o prefeito da cidade de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), decretaram situação de emergência no estado e no município, após a confirmação da existência de três casos de transmissão comunitária. Com a declaração de quarentena, foram suspensas diversas atividades como a circulação de transporte urbano e intermunicipal; atividades e serviços não essenciais, como academias, comércios, shopping, hotéis, restaurantes. Também foram proibidas as reuniões de qualquer natureza, missas, cultos, festas, cursos, escolas etc.
Adotando uma posição absolutamente oposta, Bolsonaro desrespeitava e desrespeita, cotidianamente, as medidas de isolamento; espalha fake news; estimula aglomerações; minimiza a pandemia e nega as declarações da OMS, de outros presidentes, da comunidade médica e dos governadores e prefeitos. No dia 14 de maio de 2020, o presidente deu um passo a mais em essa direção quando declarou “estamos em guerra”, não contra o vírus, questionável metáfora muito utilizada, mas sim contra os governadores que defendem as medidas de isolamento social. Esse dia, Bolsonaro solicitou diretamente aos empresários que obstaculizem as medidas de isolamento adotadas nos diferentes Estados, afirmando: “O lockdown é o caminho do fracasso, vai quebrar o Brasil. O caos se fará presente”.
De fato a guerra declarada em 14 de maio já estava em curso desde o momento em que começaram a implementar-se as primeiras medidas de controle da epidemia, agravando-se depois da demissão do ministro Mandetta. Faz meses que Bolsonaro, em aliança constante com empresários locais, estimula “as carreatas da morte” em Santa Catarina. Carros que circulam todos os domingos pela capital, vociferando seu ódio e repetindo a consigna: Brasil não pode parar, Santa Catarina não pode parar. Pouco a pouco as pressões dos empresários conseguiram que, mesmo com muitos casos confirmados e mortes em aumento, os comércios não considerados essenciais fossem abertos, assim como as academias e os salões de beleza. Debilitando, cada vez mais, o compromisso da população com o isolamento social.
A ausência total de um poder executivo nacional que seja capaz de investir maciçamente na conscientização dos riscos da pandemia e que garanta estratégias socioeconômicas de ajuda às populações vulneráveis acabou levando os esforços inicialmente realizados com a implantação da quarentena ao fracasso. Chegamos assim a assistir a um verdadeiro espetáculo de insensatez no dia 22 de abril. Esse dia presenciamos a abertura de um shopping na cidade de Blumenau, com aglomeração de clientes e música ao vivo. Como resultado dessa abertura de shoppings e comércios, uma semana mais tarde o número de casos praticamente duplicou na cidade, subindo de 98 para 194. Os comércios continuam abertos em Blumenau e os casos continuam aumentando, chegando, hoje (17/5), ao número de 415 casos e três óbitos.
As ações de guerra de Bolsonaro e de seus aliados, os empresários locais, contra o governador e as prefeituras não ficaram ali. Ainda que o número de pessoas com Covid-19 em Santa Catarina tenha subido para 4776 casos e 83 óbitos, ainda que muitas lojas permaneçam abertas e muitas pessoas estejam na rua, o transporte público não foi liberado. Esse foi considerado um motivo suficiente para novas carreatas. Resguardados em seus carros, os empresários pedem a liberação dos ônibus para que seus trabalhadores possam movimentar-se, ainda que ali possa propagar-se o contagio e a morte. A pressão mais uma vez deu certo e o governador deverá liberar, em breve, a circulação dos ónibus.
Quando analisamos estes dados devemos considerar que Santa Catarina compartilha com outros Estados o grave problema da subnotificação. Uma pesquisa realizada na UFSC em colaboração com Univille e Universidade de Waterloo, Canadá, denominada “Estimativa de subnotificação de casos de Covid-19 no Estado de Santa Catarina”, indica que o número de casos seria 28 vezes maior do que indicam os dados oficiais. Essa pesquisa destaca que estão sendo desconsiderados casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) que aumentaram consideravelmente se comparados com dados oficiais de anos anteriores. (2)
Por outra parte, certamente, a gestão do governador de Santa Catarina viu-se debilitada e fragilizada pelos eventos denunciados por The Intercept, referidos ao gasto de 33 milhões destinados à compra de respiradores fantasma (3). Esse fato, que está sob investigação, diminuiu ainda mais a capacidade do governador de manter as medidas de isolamento iniciadas em março.
Concretamente, os dados de mortes em Santa Catarina em quase um mês de isolamento, desde o dia 17 de março até o dia 13 de abril, quando o estado autorizou a abertura do comercio de rua, indicam 26 óbitos. Porém, em pouco mais de um mês com a flexibilização do isolamento, desde o dia 13 de abril até hoje, 17 de maio, o número de mortes quadriplicou, chegando a 81 óbitos.
No caso da prefeitura de Florianópolis algumas medidas foram flexibilizadas e outras mantidas. Dados da Fundação Oswaldo Cruz mostram como estaria a curva de contagio em Florianópolis, se as medidas de quarentena não tivessem sido mantidas. A projeção feita pela Fiocruz, no dia 13 de maio de 2020, para um período de 30 dias, mostra que se Florianópolis tivesse seguindo as medidas de isolamento mais flexíveis adotadas nos outros municípios do estado, em lugar de contar com 340 casos e seis mortes, poderia ter atingido o número de 2000 casos e 48 mortes (4).
Se a guerra declarada por Bolsonaro aos governadores e prefeitos tem como objetivo principal a flexibilização do isolamento social, parece ter também um objetivo secundário e solidário ao primeiro. A liberação de um medicamento pouco eficaz e com efeitos colaterais extremamente sérios, a cloroquina, que também encontra seus defensores em Santa Catarina. Existindo uma “bala mágica” que permita um suposto tratamento eficaz, não haveria motivos para continuar mantendo a quarentena. Sabemos, no entanto, que a comunidade internacional já parece ter renunciado ao uso da cloroquina pelos efeitos graves e até mortais que produz (5).
Essa constante oposição de Bolsonaro aos governadores que defendem as políticas de isolamento destrói qualquer possibilidade de gerir com competência o controle da pandemia. Quando observamos como aumenta o número de mortes dia a dia, constatamos que a situação está fora de controle. Quantas mortes mais deveremos contar para que o presidente leve a sério o drama vivenciado por tantas famílias que perderam seus entes queridos? Quantos mortos mais para que as carreatas da morte deixem de buzinar na porta dos hospitais? Quantos mais para que o negacionismo (6) deixe lugar para uma gestão racional e equilibrada da pandemia no Brasil?
O governo de Bolsonaro e seus aliados parecem ter optado por uma estratégia que reforça a lógica neoliberal centrada na ideia de assumir os próprios riscos e expor às populações à morte, com todas as características definidas por Achille Mbembe como necropolítica (7). Nessa necropolítica confluem o negacionismo científico, o autoritarismo e o discurso neoliberal. A naturalização das 800 mortes diárias por Covid-19, a minimização dos mais de 16 mil óbitos, a aceitação das carretas da morte, a subnotificação e a apologia a uma medicação que mata fazem parte dessa política de fazer morrer e expor à morte defendida por Bolsonaro em sua guerra declarada contra as medidas de isolamento social.
*Sandra Caponi é professora titular do Departamento de Sociologia e Ciência Politica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e membro do corpo editorial de História, Ciências, Saúde– Manguinhos.
Referências bibliográficas:
(1) SECRETARIA DE SAUDE. Estado de Santa Catarina. Nota Técnica. Dispõe sobre a notificação, investigação, coleta e orientações sobre os casos suspeitos da COVID-19 (SARS-CoV-2). Florianopolis: 3 de março de 2020.
(2) BRUNA-ROMERO, Oscar; CARCIOFI, Bruno A M. Estimativa da subnotificação de casos da covid-19 no estado de santa catarina. Universidade Federal de Santa Catarina p. 1–8 ,2020 Disponível em: <https://noticias.paginas.ufsc.br/files/2020/05/aqui.pdf>.
(3) POTTER, Hyury. CORONAVÍRUS : SC ACEITA PROPOSTAS FORJADAS E GASTA R $ 33 MILHÕES NA COMPRA DE RESPIRADORES. The Intercept p. 1–13 ,2020 Disponível em: <https://theintercept.com/2020/04/28/sc-proposta-forjada-respiradores-fantasmas/>.
(4) PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS. Simulação da FioCruz demonstra curva de COVID-19 sem medidas restritivas. Florianóplis: 13 de maio de 2020. Disponível em: <http://www.pmf.sc.gov.br/noticias/index.php?pagina=notpagina¬i=22345>.
(5) LOWY, Ilana; BERLIVET, Luc. The problem with chloroquine . Epistemologists , methodologists , and the ( mis ) uses of medical history. Historia, Ciencias, Saude – Manguinhos p. 3–8 , 2020. Disponível em: <http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/english/the-problem-with-chloroquine-epistemologists-methodologists-and-the-misuses-of-medical-history/>.
(6) ROCHEL CAMARGO, Kenneth; MEDINA COELI, Claudia. A difícil tarefa de informar. PHYSIS. REVISTA DE SAÚDE COLETIVA v. 30, n. 2, p. 1–5 , 2020.0000000317573.
(7) MBEMBE, Achille. NECROPOLITICA. Madrid: [s.n.], 2011. 17–77 p.
Como citar este post:
CAPONI, Sandra. Covid-19 e quarentena em Santa Catarina: um triste experimento populacional. Blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Publicado em 19 de maio de 2020. Acesso em 27 de maio de 2020. Disponível em http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/covid-19-e-quarentena-em-santa-catarina-um-triste-experimento-populacional/
Desta autora, sobre doenças e epidemias, leia em HCS-Manguinhos:
Caponi, Sandra. Lo público y lo privado en tiempos de peste. Jun 1999, vol.6, no.1
Caponi, Sandra. La generación espontánea y la preocupación higienista por la diseminación de los gérmenes. Dez 2002, vol.9, no. 3
Caponi, Sandra. Trópicos, microbios y vectores. 2002, vol.9
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Zika e Aedes aegypti: antigos e novos desafios, artigo de Flávia Thedim Costa Bueno et al (v. 24, no.4, out 2017)
Cidade-laboratório: Campinas e a febre amarela na aurora republicana, artigo de Valter Martins (vol.22, n.2, jan./abr. 2015)
As epidemias nas notícias em Portugal: cólera, peste, tifo, gripe e varíola, 1854-1918. Artigo de Maria Antónia Pires de Almeida, Jun 2014, vol.21, no.2
“Não é meu intuito estabelecer polêmica”: a chegada da peste ao Brasil, análise de uma controvérsia, 1899 Artigo de Dilene Raimundo do Nascimento e Matheus Alves Duarte da Silva, Nov 2013, vol.20, suppl.1
Bactéria ou parasita? a controvérsia sobre a etiologia da doença do sono e a participação portuguesa, 1898-1904. Artigo de Isabel Amaral. Dez 2012, vol.19, no.4
‘Formidável contágio’: epidemias, trabalho e recrutamento na Amazônia colonial (1660-1750), artigo de Rafael Chambouleyron, Benedito Costa Barbosa, Fernanda Aires Bombardi e Claudia Rocha de Sousa (vol.18, no.4, dez 2011)
A epidemia de cólera de 1853-1856 na imprensa portuguesa, artigo de Maria Antónia Pires de Almeida (v. 18, no.4, dez 2011)
A gripe de longe e de perto: comparações entre as pandemias de 1918 e 2009, artigo de Adriana Alvarez et al. (vol.16, no.4, dez 2009)
Antiescravismo e epidemia: “O tráfico dos negros considerado como a causa da febre amarela”, de Mathieu François Maxime Audouard, e o Rio de Janeiro em 1850. Kaori Kodama (vol.16, no.2, Jun 2009)
A epidemia de gripe espanhola: um desafio à medicina baiana, artigo de Christiane Maria Cruz de Souza (vol.15, no.4, dez 2008)
O Carnaval, a peste e a ‘espanhola’. Artigo de Ricardo Augusto dos Santos (v.13, n.1, jan./mar. 2006)
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Revisitando a espanhola: a gripe pandêmica de 1918 no Rio de Janeiro, artigo de Adriana da Costa Goulart (v. 12, no.1, abr 2005)
A cidade e a morte: a febre amarela e seu impacto sobre os costumes fúnebres no Rio de Janeiro (1849-50) – Cláudia Rodrigues (vol.6, no.1, Jun 1999)
E ainda, na revista HCS-Manguinhos, artigos em inglês e espanhol:
La “cultura de la sobrevivencia” y la salud pública internacional en América Latina: la Guerra Fría y la erradicación de enfermedades a mediados del siglo XX, artigo de Marcos Cueto (vol.22, no.1, mar 2015)
Curing by doing: la poliomielitis y el surgimiento de la terapia ocupacional en Argentina, 1956-1959., artigo de Daniela Edelvis Testa (vol.20, no.4, dez 2013)
Las epidemias de cólera en Córdoba a través del periodismo: la oferta de productos preservativos y curativos durante la epidemia de 1867-1868., artigo de Adrián Carbonetti e María Laura Rodríguez (vol.14, no.2, jun 2007)
El rastro del SIDA en el Perú, artigo de Marcos Cueto (vol.9, 2002)
Caponi, Sandra. Lo público y lo privado en tiempos de peste. Jun 1999, vol.6, no.1